Cheguei sozinha nesse mundo
Minha família, apesar de me amar, não iria durar pra sempre, e o amor que eles sentiam por mim(salvo o amor incondicional dos meus pais) era algo imposto. do tipo : ela é da família, temos que amá-la.Desde cedo, por mais que existisse esse amor imposto, alguns membros da família sempre mostravam suas preferências pela irmã mais velha ou a prima mais bonita. Simples assim, a família, um pequeno exemplo do mundão que me esperava adiante.
Cresci um pouquinho, o suficiente pra me colocarem na escola.
Foi duro, admito. Ficar longe dos pais nem que fosse por 4 horas era um sofrimento indescritível naquela época. E eu não era a única criança a chorar por isso.
Até que percebemos que não é só nossa família que existe. Muitas crianças, de diferentes tamanhos e fisionomias compartilhavam uma mesma sala, onde com o tempo, aprendi a me divertir e o principal : Aprendi a fazer amigos.
Cresci um pouquinho, o suficiente pra me colocarem na escola.
Foi duro, admito. Ficar longe dos pais nem que fosse por 4 horas era um sofrimento indescritível naquela época. E eu não era a única criança a chorar por isso.
Até que percebemos que não é só nossa família que existe. Muitas crianças, de diferentes tamanhos e fisionomias compartilhavam uma mesma sala, onde com o tempo, aprendi a me divertir e o principal : Aprendi a fazer amigos.
Não era algo instântaneo sabe? Chegava a ser monótono. Tinha que ser aos poucos, primeiro um olhar, depois um sorriso, um empréstimo de massinha de modelar, algumas risadinhas em comum e TCHARAM! lá estava um amigo .
Agora as preferências familiares não importavam tanto, às idas ao colégio eram mais divertidas, porque eu tinha a consciência de que lá encontraria pessoas que me fariam companhia, sorrindo, brincando, gargalhando ou chorando, junto comigo.
Agora as preferências familiares não importavam tanto, às idas ao colégio eram mais divertidas, porque eu tinha a consciência de que lá encontraria pessoas que me fariam companhia, sorrindo, brincando, gargalhando ou chorando, junto comigo.
Fui crescendo rodeada de pessoas agradáveis, e à cada série que passava, descobria que nem sempre seria assim um relacionamento tão estável e perfeito. Diferente do maternal, as crianças agora tinham aprendido a ser preconceituosas e intolerantes, uma cópia dos pais. Julgavam crianças diferentes e só andavam com quem pensasse do mesmo jeito que eles, sem discordar de nada.
Não gostei da mudança, sempre fui pacífica, e sempre gostei de todas as pessoas, até elas me darem motivos pra parar de gostar e esse baque me fez ver que o mundo não era um lugar tão amigável assim de se viver.
Mas apesar de todos os preconceitos já enraigados em cada um desses jovens eu ainda conheci muitos amigos especiais, amigos esses que me fizeram companhia por anos e agora se tornaram apenas janelinhas de foto na lista de contatos do orkut, ou amigos com os quais fiz questão de não perder contato mesmo com as constantes mudanças de colégio (sim, não citei isso, mas é um caso à parte de muito sofrimento quando a pessoa faz amigos na escola antiga e tem que mudar)
Assim os anos foram se passando, as tecnologias evoluindo e a Internet surgiu.
Dentre as milhares de funções das quais quis usufruir dessa nova tecnologia, escolhi o habitual: Fazer Amizades.
Lá sim parecia um mundo perfeito, você poderia ser quem quisesse e sendo assim, as pessoas não poderiam te discriminar (mas ainda assim isso existia, o mundo é elitista gente,não se pode mudar isso. ) Passei anos tendo meio que uma vida dupla, conhecendo pessoas as quais eu não chegaria a conhecer nem a metade, mas que me faziam companhia quando as 'reais' não podiam, e , o principal, me faziam feliz.
Encontrei ali amigos de verdade, não aconselho sair confiando em qualquer um, mas confiei nos certos, e eles não me decepcionaram. Não sei bem o por que quis entrar naquele mundo, já até saí dele e ainda não soube explicar. Mas as pessoas que permaneceram ao meu lado independente de eu ter saído de lá ou não. Essas tenho certeza que ficarão ao meu lado pra sempre.
Hoje já estou na faculdade, e no começo ainda senti aquele receio de 'estar sozinha em um local desconhecido' como senti no maternal, essa é uma constante na vida que você nunca vai conseguir mudar, mas agora já me sinto bem por ter encontrado amigos lá, com os quais compartilho todas as minhas emoções cotidianas.Assim como na família, cada um vai ter suas preferências e ninguém está a salvo dos preconceitos dos não-amigos.
Não gostei da mudança, sempre fui pacífica, e sempre gostei de todas as pessoas, até elas me darem motivos pra parar de gostar e esse baque me fez ver que o mundo não era um lugar tão amigável assim de se viver.
Mas apesar de todos os preconceitos já enraigados em cada um desses jovens eu ainda conheci muitos amigos especiais, amigos esses que me fizeram companhia por anos e agora se tornaram apenas janelinhas de foto na lista de contatos do orkut, ou amigos com os quais fiz questão de não perder contato mesmo com as constantes mudanças de colégio (sim, não citei isso, mas é um caso à parte de muito sofrimento quando a pessoa faz amigos na escola antiga e tem que mudar)
Assim os anos foram se passando, as tecnologias evoluindo e a Internet surgiu.
Dentre as milhares de funções das quais quis usufruir dessa nova tecnologia, escolhi o habitual: Fazer Amizades.
Lá sim parecia um mundo perfeito, você poderia ser quem quisesse e sendo assim, as pessoas não poderiam te discriminar (mas ainda assim isso existia, o mundo é elitista gente,não se pode mudar isso. ) Passei anos tendo meio que uma vida dupla, conhecendo pessoas as quais eu não chegaria a conhecer nem a metade, mas que me faziam companhia quando as 'reais' não podiam, e , o principal, me faziam feliz.
Encontrei ali amigos de verdade, não aconselho sair confiando em qualquer um, mas confiei nos certos, e eles não me decepcionaram. Não sei bem o por que quis entrar naquele mundo, já até saí dele e ainda não soube explicar. Mas as pessoas que permaneceram ao meu lado independente de eu ter saído de lá ou não. Essas tenho certeza que ficarão ao meu lado pra sempre.
Hoje já estou na faculdade, e no começo ainda senti aquele receio de 'estar sozinha em um local desconhecido' como senti no maternal, essa é uma constante na vida que você nunca vai conseguir mudar, mas agora já me sinto bem por ter encontrado amigos lá, com os quais compartilho todas as minhas emoções cotidianas.Assim como na família, cada um vai ter suas preferências e ninguém está a salvo dos preconceitos dos não-amigos.
Mas fazer o quê, desde que você nasceu, sabes que a vida não é um mar de rosas né?
Eu cheguei sozinha nesse mundo, e vou embora sozinha dele, mas enquanto eu estiver aqui, tentarei viver os melhores momentos com as melhores pessoas que existem nesse mundo.
Meus amigos.
Queria agradecer primeiramente ao Tiago, meu primeiro amigo verdadeiro virtual e dizer que ele significa muito pra mim. Muito meeesmo Ti. Te amo pra sempre. (L)
Foi o Ti que escolheu as fotos dessa vez, foi ele que escolheu o tema e ele pedindo eu até me faço de difícil, mas eu faço do mesmo jeito.
Foi o Ti que escolheu as fotos dessa vez, foi ele que escolheu o tema e ele pedindo eu até me faço de difícil, mas eu faço do mesmo jeito.
Aos meus pais, meus primeiros amigos verdadeiros.
Aos meus amigos do Santa Catarina de Sena:
Aos meus amigos do Santa Catarina de Sena:
Yasmin, Monique ,Talita, Cristiane, Pedro, Victor, Thiago, Cadu, Alessandro,Agnaldo, Binho.
Aos meus amigos do Ideal:
Aos meus amigos do Ideal:
Moira, Isadora, Rayssa, Guilherme, Jéssica, Jefferson, Khelson, Thalia, Janaína e Aarão(alguns eu perdi contato, mas lembro dos momentos e els valeram à pena)
Aos meus amigos da faculdade:
Aos meus amigos da faculdade:
Manuella, Amandinha, Byanka, Nayra, Rayra, Luís Paulo, Vivianne, Wanderson, Mariana e Vinícius
E meus colegas de Ensino Fundamental, que estão numa lista enorme de contatos no orkut, mas que quando os reconheço na rua, faço a maior festa.
Obrigado por tudo.
E meus colegas de Ensino Fundamental, que estão numa lista enorme de contatos no orkut, mas que quando os reconheço na rua, faço a maior festa.
Obrigado por tudo.