terça-feira, 9 de junho de 2009

Lembranças..


Hoje ao ligar à tv na Mtv, me surpreendi ouvindo Linkin Park.
Fazia tempo que eu não escutava alguma música deles,sabe?
Me senti tão triste por ter esquecido o quanto aquelas músicas me faziam bem.
Aí parei pra refletir e percebi que além das músicas, já deixei lugares, lembranças, pessoas pra trás. E senti falta de cada um deles.
Revirei meu baú, procurei meus diários.
Quantos namoros não correspondidos,uau ,como ainda consigo acreditar em amor?
Cds..
Sandy e Júnior, noooossa, todos os cds, guardadinhos, em ordem de data de lançamento, com meu nome na capa.
Adorava eles, ainda sei todas as músicas.
Fotos..
Uaaau, que gordinha! Olha esse cabelo estilo Black Power! Foi muito bom inventarem o alisamento .. ahahahahahaha
Revistas..
Nossa, que coleção enoorme de gibis da mônica. Morria de rir com aquelas historinhas, contava as horas pra minha mãe chegar com um gibi novo pra mim.
Cadernos..
Quantos amigos que assinaram ali eu ainda tenho contato?Como estarão o Guilherme, a Jéssica, a Moira e tantos outros aos quais a vida deu rumos diferentes?
Será que seremos tão próximos quanto antes, se um dia nos encontrarmos?

É foi um momento muito melancólico , parar pra pensar em quantas coisas eu deixei pra trás.Momentos importantes, pessoas importantes, pedaços de momentos que nunca vão voltar.
Mas a vida é assim, por mais que doa deixar algo pra trás, não podemos levar tudo adiante.Sempre será preciso abrir mão de algo, as vezes nem sentimos e só depois percebemos que aquilo não é mais tão importante pra gente.

Vou tentar recuperar o que puder pro hoje. Músicas, amigos, lembranças. Não quero mais esquecer de nada,quero tudo comigo até não poder ter mais nada.
Será pedir muito?

Estou ouvindo Linkin Park agora.Depois mudarei pra Sandy e Júnior, por que não?

Sete Vidas.






Sábado aluguei um DVD na locadora, não sabia qual alugar, mas aluguei.
Dentre tantas comédias, dramas, romances, suspenses e terror, um filme me chamou a atenção.
Não foi o nome, nem a capa.
Foi porque de tão desastrada que sou, estava saindo da locadora, já conformada de que não levaria nenhum filme, me desequilibrei e um filme caiu diretamente na minha mão.
O nome era Sete Vidas.
Ok ,ok, eu ainda sou daquelas que acredita em destino, e se ele caiu na minha mão, eu ia levar.
Bom, o fato é que acabei levando mesmo. Um filme com Will Smith não teria como ser ruim, não mesmo.
Assisti no Domingo de manhã, enquanto tomava café.Embora minha mãe não parasse de fazer perguntas óbvias ao que acontecia, mergulhei profundamente naquele filme, como se o mundo ao meu redor tivesse desaparecido de repente.
Não vou contar o final, nem os detalhes, pra não parecer spoiler, ou estragar a emoção de ver.
Mas o que posso dizer é que deveriam existir mais pessoas como o personagem do Will ,no mundo real.
Alguém capaz de fazer o bem ,sem esperar nada em troca.
Alguém que apesar de todas suas dores e feridas mal cicatrizadas, não foi egoísta ao ponto de se isolar do mundo e se achar a pessoa que mais sofre no mundo.
Alguém capaz de sofrer de verdade a dor do outro, e tentar amenizá-la do melhor jeito possível.
Alguém que foi capaz de consertar seus erros do passado fazendo o bem, e passou uma lição de moral linda pra muitas pessoas, tanto no filme, como aqui fora.
Sinceramente, depois daquele filme eu posso dizer que sou outra pessoa.
Assista e saberá exatamente do que estou falando.
Ahhh, era destino mesmo, eu precisava assistir um filme desses naquele dia , na locadora.Agradeço de coração ao meu desequilíbrio por ter me dado essa oportunidade única.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Quase 18


Estando perto de completar 18 anos, essa que vos fala tem lá suas dúvidas sobre o que significa essa tal 'maioridade' que tanto falam.
O básico eu sei: Poder dirigir, poder beber,ter de responder pelo que fizer de errado perante a justiça, entre outras responsabilidades que seus parentes colocarão em cima dessa 'maturidade' quase que imposta. (quase?)
Logo eu que nunca fui de beber ou fazer coisas ilícitas por aí(não que eu saiba) e ainda não faço a mínima questão de dirigir, pois admito não ter coordenação motora para tal estou sentindo uma incrível ansiosidade para que meus 18 anos cheguem, vai entender.
Ainda não tenho maturidade o suficiente para enfrentar esse mundão aí,ainda sou ingênua o suficiente pra não desconfiar das pessoas, ainda brinco com meus primos menores como se eu tivesse o tamanho deles, ainda choro vendo filmes infantis, de terror, de comédia , de suspense e acredito em tudo aquilo por mais que digam que é ficção, ainda ando pela rua feliz e olhando pro céu e não amedrontada por possíveis mal-feitores, ladrões ou alguém dessa laia, ainda sou capaz de rir sem motivo, e alto, sme me importar com o que os outros pensem, ainda sou facilmente magoada com poucas palavras, ainda olho pras estrelas como se elas fossem novidade, ainda me surpreendo com cada coisinha que acontece ao meu redor.
E em tudo o que faço ,me rotulam como 'infantil'.
É, a 'criança' vai completar 18 anos.... e aí, como é que ela fica?
Fico bem, sabe por quê?
Muitos adultos acham que a vida é um constante cotidiano tedioso e sem fim, vão para seus trabalhos e voltam com a mesma feição de conformismo, como se todo dia fosse igual ao outro, e acabam sendo muito infelizes por isso.
Eu não, ainda vou ver o mundo com esses olhos de criança, mesmo que continuem me rotulando como 'infantil', sou feliz assim ,fazer o quê?
Não sei o que os 18 anos, vão trazer pra mim de novo, e é essa a graça. Maturidade? Acho que não são números que vão me fazer tê-la, e sim algo que chamamos de Tempo.
Que venham meus 18 anos.